A morte que conduz à vida





A morte que conduz à vida
João 12.24.
Introdução:
Os judeus estavam chegando de todas as partes do mundo para a celebração da Páscoa. Muitos tinham ouvido falar do milagre da ressurreição de Lázaro. Quando eles descobriram que Jesus tinha voltado para BETÂNIA para estar com Lázaro, vieram para ver ambos.
            Quero ilustrar baseado nesta passagem Três Tipos de Mortes que geraram e geram vida para nós.

I. A MORTE DE JESUS – O GRÃO DE TRIGO.
Nosso Senhor Jesus Cristo comparou-Se a Si mesmo com um grão de trigo, conforme lemos no Evangelho de João, capitulo 12, versículos 23 e 24:
Como escreveu o Rev. Paul J. Bucknell, os princípios do Reino de Deus são revelados através dos elementos da natureza. Deus tanto e o Criador do mundo espiritual quanto do natural.
Existem pelo menos 3 grandes lições a serem colhidas desta bela passagem.
       1. Jesus anuncia Sua morte.
       2. Jesus anuncia Sua glorificação.
       3. Jesus anuncia os efeitos singulares de Sua morte. Sem a morte de Jesus não haveria qualquer possibilidade de redenção para a alma humana.

Por haver morrido Ele proveu expiação para o pecado e assim como o grão de trigo, deu muito fruto.
Os frutos da morte de Jesus enchem o mundo, pois compreendem milhões e milhões de vidas que tem sido transformadas, regeneradas e resgatadas do pecado. Graças a Deus, pois, pelo precioso GRÃO DE TRIGO CELESTIAL.


II. A MORTE DO VELHO HOMEM – MORRER PARA SI. (João 12.25; 1Co 15.36;31).  

Jesus estava dizendo em João 12.24-25- “senhores gregos, se vieram até Jerusalém para me ver, saibam que é preciso morrer, para viver. É preciso se despir do velho mundo, velho homem e se revestir de eternidade pela renúncia ao pecado, pelo arrependimento que lhes mostrará quem SOU”.
Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna. (Jo 12:25)
Ele não exige de nós, necessariamente, que abramos mão de nossa vida em uma morte sacrificial como a única maneira de darmos frutos. DEUS realmente chama para morrerem para o mundo e permanecerem vivos para Ele. (Rm 12.1-2).
            É preciso fazer morrer o grão de trigo a (Casca dura), morrer para tudo o que é da velha natureza.
Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. (Cl 3:5)

III. A MORTE DA SEMENTE FINANCEIRA. (2Co 9.10).  

Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e aumentará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça. (2Co 9:10)

Deus tem prazer na prosperidade de Seus filhos!
Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR, que ama a prosperidade do seu servo, seja engrandecido. (Sl 35:27)

Precisamos plantar e perder o domínio sobre a semente. Morrer é exatamente isso, perder o valor, é aparentemente não ter mais valor.

Um coração voltado para Deus
Em 2 Samuel 24 vemos que Israel estava vivenciando um momento muito delicado, um momento de morte, a maldição estava por todos os lugares.
Araúna disse ao rei Davi: “Tudo o que você precisa, seja a eira, seja os bois, seja a apeiragem, seja a lenha, os trilhos, tudo eu dou a você.” Em outras palavras, Araúna estava semeando. Vejamos o que Davi diz nos versos 24 e 25: “Porém o rei disse a Araúna: Não, mas eu to comprarei pelo devido preço, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada”.
Precisamos ter essa compreensão de que não devemos oferecer ao Senhor ofertas que não nos custem nada.
Davi queria semear, não era desejo dele
que Araúna semeasse para ele. Porque se ele semeasse, Davi não teria o privilégio da colheita
.

Colhemos aquilo que plantamos.
Quando entregamos os dízimos e ofertas, não
da maneira que nos foi determinado, algo está errado, não podemos usar os dízimos para fazer outras
coisas. Você não deve administrar seus dízimos, eles
devem ser levados para a casa do Senhor, pois Deus
estabeleceu desta maneira.
"Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas das árvores, pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor. (Lv 27:30)


O grande problema está em você tomar o que é do Senhor. Em Malaquias, capítulo 3, verso 8, diz: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Não queremos ser chamados de ladrões A semente que plantamos precisa morrer e tornar-se de nenhum valor para nós. Precisamos semear em todas as áreas de nossas vidas. Os dízimos e as ofertas devem ser levados à casa do Senhor. É preciso cumprir o que está escrito na Palavra.
Aqueles que plantam aqui serão duplamente abençoados:
Respondeu Jesus: "Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho,
deixará de receber cem vezes mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna. (Mc 10:29-30)

Conclusão:
A única maneira que temos de colher é se plantarmos e perdermos o domínio sobre a semente. E um milagre acontecerá, virá a colheita. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fia ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.” (João 12.24.)

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