Coisas boas que nos deixam fora do céu
COISAS BOAS QUE NOS
DEIXARAM FORA DO CÉU.
Lucas
14.15-24
Introdução:
Jesus
conta uma parábola sobre a grande ceia, onde representa o grande banquete dos
salvos no céu! “Alegria no céu é coisa
séria”.
FIGURAS:
§ O pai de família: Deus pai.
§ O Servo: O
espírito Santo através dos seus servos.
§ Os convidados: Todos aqueles que ouvem o evangelho.
I. O PROPÓSITO DA PARABÓLA.
A.
Mostrar
que embora muitos sejam convidados.
para comer o pão no Reino do Céu. Nem todos
estão disponíveis, ou aptos para entrar no reino.
“Porém ele lhe disse: Um certo homem fez uma
grande ceia e convidou a muitos”.
(Lc 14.16).
B.
Confrontar
os fariseus e doutores da lei.
Lembre-se
que esta parábola é endereçada principalmente a estas classes, que eram
religiosos e atores.
Ilustração:
Conta-se
a história de um palhaço que, de tão acostumado a andar maquiado, esqueceu-se
de como era a sua real fisionomia. Aquele sorriso pintado na cara não
correspondia ao que de fato sentia. - Você não pode andar disfarçado, sendo na
igreja "muito crente", em
casa "quase crente" e no
colégio e no trabalho "nada crente".
II. O CHAMADO DE JESUS.
E à hora da ceia mandou o seu servo dizer
aos convidados: VINDE, porque Tudo Já Está Preparado.
(Lc 14:17)
Jesus
nos chama e já preparou tudo.
A. Um convite a todos (Mt 11.28).
B. A mesa já esta pronta. (João 14.2-3).
Ilustração: É
estranho que os homens se preparem para tudo, exceto para a morte. Nós nos
preparamos para a instrução. Preparamo-nos para o trabalho. Preparamo-nos para
nossa carreira. Preparamo-nos para o casamento. Preparamo-nos para a velhice.
Preparamo-nos para tudo, exceto para o momento em que vamos morrer. E, no
entanto, a Bíblia diz que estamos todos destinados a morrer um dia.” - Billy
Graham.
Como disse bem N. Olson: "O céu é
um lugar preparado para gente preparada".
III.
DESCULPAS QUE O HOMEM DÁR A DEUS. (Vs.18-19).
“ E todos à uma
começaram a escusar-se”.
Paraiteomai: alguém desculpando-se por não aceitar um
convite para uma festa de casamento, dar
desculpas.
Vejamos As Três Desculpas:
A. A ocupação dos bens.
Disse-lhe o primeiro: comprei um campo e preciso ir
ve-lo...vs.18ª.
Como se ele não pudesse ver no dia
seguinte.
Muitos
correm tanto atrás do dinheiro que perdem o reino.
B. O Excesso de trabalho.
O outro disse: Comprei
cinco juntas de bois e vou experimenta-las...vs.18ª.
C. A família.
O outro disse: Casei e portanto, não posso ir.
É
verdade que quem casa era dispensado da guerra no primeiro ano (Dt 24.5), mas
não de ir a casa do Senhor.
Ele
deveria ter ido, e levado sua esposa com ele, e ambos seriam bem vindos.
(Lc
14:26)
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a
pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não
pode ser meu discípulo.
Veja
que todas essas coisas são boas e verdadeiras, precisamos de bens, de trabalho
e da família. Mas o grande erro aqui é: a falta de prioridade das coisas do reino de
Deus!
(Lc 17:26-30)
26 Como aconteceu nos
dias de Noé, assim também será nos dias do Filho do homem.
27 Comiam, bebiam,
casavam e davam-se em casamento, até
o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os destruiu a todos.
28 Como também da mesma forma aconteceu nos
dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma
choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos;
30 assim será no dia em que o Filho do homem
se há de manifestar.
O problema não era ganhar dinheiro, trabalhar e viver em família e sim eles não buscavam a Deus, e hoje
estamos vivendo como nos dias de né. Jesus virá para levar sua igreja e quem
estiver vivendo desta forma ficará de fora do grande banquete.
Conclusão:
Certo marinheiro, tendo naufragado, foi levado pelas
ondas até uma ilha desconhecida. Muito cansado, adormeceu junto à praia. Ao
acordar, viu-se carregado nos ombros por grande número de nativos que o
colocaram em um rústico trono. Sem entender, ele começou a perguntar o que
estava acontecendo. A resposta dos nativos foi: "Você será o rei desta
ilha durante um ano." Ele gostou muito da idéia. Poderia ter tudo o que
quisesse nesse período. Contudo, uma coisa lhe veio à mente: "Onde estão
os reis anteriores?" Logo ele descobriu que ao final daquele tempo não
haveria competição com outro rei. Simplesmente, como os demais, seria colocado
em uma ilha deserta onde sofreria até à morte. É claro que ele não gostou nem
um pouco desta parte. Tomou uma decisão e começou a elaborar sua estratégia.
Ele escolheu uma ilha de seu agrado e convocou carpinteiros para construírem
barcos. Em seguida conclamou fazendeiros para que fossem até aquela ilha e
plantassem todo tipo de árvores frutíferas e outras lavouras. Enviou pedreiros
e carpinteiros para edificarem casas onde poderia estar abrigado. Finalmente
enviou alimentos e pessoas que sabiam confeccionar roupas. No final de seu ano
como rei, ele tinha uma bela ilha, bem equipada, onde poderia viver para
sempre. Temos, muitas vezes, estado tão satisfeitos com nossa aparente
prosperidade que não atentamos para o fato de que um dia tudo isso será deixado
para trás e que teremos de viver em outro lugar. Dizemos que o importante é
gozar a vida agora e que, mais tarde, poderemos nos preocupar com isso. E se
não houver tempo? Deus nos colocou nesta terra apenas por um período. Muito em
breve teremos de deixá-la. E para onde iremos? De que forma ali viveremos?
Temos investido na construção de nossa morada na eternidade?
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